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O José Antunes é tremendamente exigente com ele próprio e com os seus alunos, mas hoje posso dizer que foi com ele que aprendi a ver, a contemplar as coisas de dentro para fora, a deixar-me abraçar pelo que me rodeia, a perceber que a luz corre sempre em linha recta, a sentir o que estou a ver, ter a arte de soltar o sentimento e voltar a aprisioná-lo na câmara, a deixar que as fotografias contem uma história. 
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Foi uma experiência inspiradora. Faz-me ter vontade de ao voltar a casa pegar na câmara e explorar o mundo perto de minha casa. Descobri como o ver com outros olhos. |
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O que mais aprecio nos trabalhos de fotografia em que tenho participado é o pormenor com que prepara as actividades a desenvolver, tanto no que respeita à adequação dos espaços, técnicas e equipamentos em que as actividades se desenvolvem, como na integração das mesmas numa mais ampla perspectiva cultural. |
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Aprendi mais sobre fotografia de flores consigo do que na escola de fotografia onde desperdicei dinheiro. |
Estas actividades são um acontecimento cultural, onde a fotografia é um pretexto para se ir além da procura de uma simples imagem e descoberta da técnica fotográfica. Cada sessão é uma oportunidade de descobrir novos locais e novos temas. Cada fotografia que tiramos ganha sentido e densidade porque é acompanhada por uma descoberta – aprender a fotografar com conteúdo. |
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Encontrei aqui, além do desenvolvimento contínuo dos aspectos teórico e práticos da fotografia, a possibilidade de participar e desenvolver projectos fotográficos que associam a fotografia não só ao relaxamento do corpo e da mente, tão necessário nos nossos dias, como à cultura e ao meio ambiente, algo que me agrada muito e recomendo. 
Obrigado por explicar a sua técnica fotográfica e partilhar a sua sensibilidade artística |
