Sempre que à palavra fotografia se adiciona contemplativa, as pessoas imaginam meditação e... fogem. Mesmo que gostem de fotografia. Ora fotografia é viver o momento. Intensamente. Logo, esquecendo tudo o resto. Contemplando o que se fotografa. Foi para explicar isso que desenvolvi o curso à distância de Fotografia Contemplativa. Três meses, doze aulas e um portfolio final. Na segunda semana de Março o primeiro Nível do curso de Fotografia Contemplativa arranca. É um caminho que levará cada participante a descobrir mais de si mesmo, a conhecer melhor o Mundo em que vive e, antes de ir por aí, a conhecer melhor a câmara que usa. De facto, a libertação que proponho começa por conhecer o equipamento, algo que muitas vezes deixamos de lado. Ora, tenho para mim, que enquanto não soubermos, quase de olhos fechados, onde estão os elementos mecânicos essenciais para a fotografia que desejamos fazer, é difícil libertar a mente para as coisas do espírito, e dar asas à imaginação. Por isso mesmo, este curso começa por desafiar os participantes a conhecerem a câmara que usam, tornando-a numa verdadeira extensão do seu olhar e não numa barreira a que transfiram para o enquadramento o que Vêem com a alma. Da melhor forma de organizar as funções mais usadas até a características essenciais, como a forma de subir o espelho antes do disparo, controlar que sensores AF estão activos e quando, ou como controlar o flash interno, rasgam-se neste curso as pistas para um maior domínio do equipamento. Leituras e exercícios permitem consolidar a aprendizagem que conduzirá os interessados ao Nível 2, onde se entra em pleno na prática fotográfica e na aplicação dos elementos essenciais aprendidos no Nível 1. A meta é, de facto, levar os participantes interessados até ao Nível 3 e à produção de um portfolio pessoal organizado em torno da ideia de Fotografia Contemplativa. No portfolio procura-se seguir de perto a ideia expressa por Ansel Adams em “Uma grande fotografia é aquela que expressa plenamente o que se sente, no sentido mais profundo, sobre o que a fotografia mostra". Ora, para se atingir esse sentido mais profundo, é necessário viver o momento do registo, totalmente focado no que se está a fazer e com a mente livre de pensamentos que distraem o fotógrafo. Para mim, isso parece ser uma espécie de meditação ou contemplação. Que se atinge mais facilmente, repito, quando sabemos o que fazer com a nossa câmara em todos os momentos.
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